Concorrendo
ao prêmio da Cinefondation, a animação de bonecos "De Janela Para o
Cinema", de Quiá Rodrigues, deve encontrar generoso abrigo junto ao
coração cinéfilo dos franceses.
“Parabéns! Após a exibição do curta de animação feito com
massinhas "De janela para o cinema", de Quiá Rodrigues, na
Mostra Bonequinho Viu, na praia de Copacabana, uma menininha de uns quatro anos
levantou-se feliz e gritou: "Parabéns para o moço que fez esse
filme". O curta homenageia personagens clássicos do cinema, como Chaplin e
Marilyn Monroe.”
(Revista Festival do Rio 2000-Seção Claquete/Terça-Feira,
24 de Outubro de 2000.)
“Animação com pinta de
cult-movie...“De Janela pro Cinema”
tem tudo para se tornar um filme de culto entre cinéfilos e cinemeiros.”
(Festival de Gramado-Segundo Caderno/Quinta-Feira, 12
de Agosto de 1999.)
“Reunir num mesmo filme
Charles Chaplin, Jacques Tati, Bruno Ganz, Mark Schreck ( Do filme Nosferatu ),
James Stewart, Marcelo Mastroianni e o Gato Félix seria o sonho dourado de
qualquer cineasta. O animador Quiá Rodrigues conseguiu realizá-lo, usando
personagens de arame e látex, em “De
Janela pro Cinema”.
( Eduardo Souza Lima-O Globo / Sexta-Feira, 17 de
Abril de 1995 ).
“Do tipo que é capaz de
assistir até nove filmes num único dia, Quiá Rodrigues resolveu transformar
essa paixão por cinema em trabalho, no qual uniu os talentos de ator e artísta
plástico. O resultado é “De Janela pro
Cinema”,... que tem como estrelas nove bonecos, todos criados pelo próprio
Quiá... Assim como os personagens, todos os ambientes, fotos e cartazes que
compõem os cenários do filme foram cuidadosamente piçados do grande baú do cinema
pelo cineasta estreante.”
( Coluna Pessoas / O Globo, Domingo,5 de outubro de
1997)
“De Janela pro Cinema” é homenagem incondicional aos que melhor
representaram a sétima arte. E àqueles que a amam.”
( Cristian Avello Cancino / Folha de São Paulo)
“O jovem diretor Quiá
Rodrigues bebeu na fonte de outros tantos que utilizam o próprio cinema como
tema. Só que no curta-metragem “De Janela
pro Cinema”, ele o faz de uma maneira completamente inovadora. Lança mão da
animação para fazer uma justa homenagem a atores consagrados...e a filmes
clássicos como “Janela Indiscreta” sem esquecer do cinema brasileiro,
sintetizado na figura de Grande Othelo interpretando o personagem Macunaíma.”
(Rita Gomidi/ Cuiabá)
“O
curta é destaque do Primeiro Festival de Bonecos de Belo Horizonte! “De Janela pro Cinema”, do diretor Quiá
Rodrigues, faz uma homenagem ao cinema citando mais de 60 longas-metragens.”
( Eliana Fonseca Almeida/ Jornal O Tempo/BH )
“De Janela pro Cinema”é uma declaração
de amor total ao cinema. Um filme de uma simplicidade que chega a
perturbar...vai ser um daqueles filmes que são sempre lembrados, e vai estar
presente daqui prá frente!
( Mauro Domingues - Lista Cinema Brasil/ internet )
“Um
dos melhores exemplares da nova animação brasileira...o filme de Quiá Rodrigues
é uma engenhosa animação onde interagem diversos personagens-ícones do
cinema...entre os momentos antológicos, há aquele em que Hulot “corrige”um
enquadramento oblíquo do filme “Limite”...”
( José Geraldo Couto/Ilustrada Folha de São Paulo- 20
de Agosto de 1999 )
“Se o futuro do cinema nacional estiver nas mãos de jovens
cineastas como Quiá Rodrigues, a julgar por seu primeiro curta pode-se esperar
senso de humor, criatividade e capacidade para trabalhar com baixíssimo
orçamento.”
( Jornal do Brasil/ Terça-Feira, 23 de Novembro de
1999)
“...Um momento de invenção
brasileira com “De Janela pro Cinema”, de
Quiá Rodrigues...”
( Severino Francisco/ Jornal de Brasília, 1 Dezembro
de 1999 )
“...A trilha , assinada por
Ed Motta e Ronaldo Bastos é um dos destaques da produção...”
( Jornal do Comércio/ Porto Alegre )
“Um dos melhores
curta-metragens da safra do fim dos anos 90, é uma homenagem do realizador Quiá
Rodrigues aos grandes momentos do cinema internacional.”
( Segundo Caderno/ Dezembro de 1999, Porto Alegre )
“No Festival de Brasília o
filme foi considerado o melhor filme na opinião da crítica, “Pela poesia, beleza
e originalidade usadas para prestar uma homenagem a ícones do imaginário
cinematográfico.”
( Zero Hora - Segundo Caderno/ 10 de Dezembro de 1999)
“O filme é um exercício de cinefilia explícita, mas saudável. O amor
do jovem cineasta pelos grandes momentos do cinema mostra que ele tem gosto
fino e pluralista.”
( Maria do Rosário Caetano-Jornal de Brasília/ 10 de
Julho de 1999)
“Quiá Rodrigues, da animação
“De Janela pro Cinema” – Divertida
homenagem à história da sétima arte feita com bonecos - é o único que tem
chances de levar prêmios pálpaveis em Cannes...”
( Pedro Butcher- O Globo, 19 de Abril de 2000 )
“De Janela pro Cinema” é animação de primeira....Bonecos articulados,
incrivelmente semelhantes a mitos do cinema...Quiá acertou a mão logo em seu
primeiro filme, que já garante posição entre clássicos do cinema de animação
brasileiro, ao lado de “Meow” e de “Frankestein Punk.”
(Revista de Cinema, n-2 /
Pg. 42)
“São quinze minutos de
encantamento...”
(Luís Zanin Oricchio-enviado
especial/14 de agosto 1999)
“A mostra de curta-metragens
apresentou um fortíssimo candidato ao kikito principal na categoria animação "De Janela pro Cinema" de
Quiá Rodrigues. Exercício de cinefilia feito com bonecos de massinha.”
"Não conheço
estudo mais inspirado e divertido sobre o imaginário do cinema, em particular
sobre a relação entre espectador brasileiro e cinema estrangeiro, do que esse
que está no desenho animado feito com massas, de Quiá Rodrigues, De janela pro
cinema (2000).
Como numa sátira menipéia, o
filme gira a roda da fortuna para botar tudo de pernas para o ar. Sabe como é,
o conflito entre realização brasileira e produção estrangeira é geralmente
enfrentado com muita cara feia e mau humor. Aqui a solução proposta é o riso,
mas não apenas o riso, também o devaneio redentor. O desenlace, claro, é um
delírio assumido que nos purga de todos os nossos ódios históricos. Pode
parecer bravata nacional, mas é tão original, tão trouvaille, e tão sacana também, que conquista qualquer um.
Filmes sobre cinema já se tornaram fato rotineiro e
esperado de umas décadas para cá, e nem sempre o resultado é tão bom. Nesse
desenho de poucos minutos de duração ninguém sabe o que é melhor: se mise-en-scène, se música (de Ed Motta),
se ritmo, se técnica de modelagem, se roteiro, mas todo mundo concorda que deve
ser o conjunto e seu efeito.
Voyeurismo, desejo, sonho, alucinação, enfim,
cinema. O seu espectador tanto pode ser o realizador brasileiro que perdeu
todas as batalhas, como o espectador que sempre foi obrigado a alimentar um
imaginário importado. E que agora se vingam. Uma fórmula mágica para superarmos
os nossos complexos de inferioridade e emendarmos os nossos fracassos. Para,
por exemplo, arrancarmos mais conseqüência da presença de Orson Welles entre
nós, ou da de Carmem Miranda em Hollywood. Para encontrarmos mais
reconhecimento do nosso Cinema Novo. Para trazermos para casa todos os Oscars
que jamais ganhamos. Para vendermos nosso produto cinematográfico, como
vendemos nossa música. Enfim...
Num estudo de antropologia sobre o imaginário
cinematográfico do povo brasileiro, acho que o desenho de Quiá Rodrigues seria
um item obrigatório. De brincadeira, chamei-o acima de “estudo”, mas o termo é
evidentemente metonímico: é que ele, o desenho, propicia o estudo da recepção
cinematográfica, encarnando, no caso, uma instância de recepção ativa,
interativa, transformadora. Numa escala sociológica, deverá se observar que o
que o desenho de Rodrigues faz com o cinema estrangeiro equivale ao que os
espectadores brasileiros, de carne e osso, vêm fazendo com esse mesmo cinema a
nível de imaginação. Bastaria uma pesquisa de campo para confirmar. O que estou
querendo dizer é que o que está em jogo, aqui, é menos ideologia que
imaginário.
Grande Otelo sendo carregado nos braços por Marilyn
Monroe não é apenas o nosso tapa na cara alheia: é a nossa suprema justiça
poética."
(João Carlos de Brito-Jornal
União/Paraíba)
“A
expressão “macunaímico” ultrapassa o âmbito literário e chega ao cinema em
1970, com a adaptação realizada pelo diretor Joaquim Pedro de Andrade. A
presença do ator Grande Otelo como uma das encarnações do Macunaíma empresta
uma dimensão ontológica que a personagem não tinha em sua origem. Intérprete
ideal do mito, Otelo exibe seu formidável e irredutível histrionismo, transformando-se
no ser que media sua relação com o mundo (real e cinematográfico) através de
uma sapiência atávica e não-verbal. É esta a imagem recuperada por “De
Janela Pro Cinema”.
(Trecho do artigo “Apresentando
Macunaíma”, de Hernani Heffner , 1999)
“O curta-metragem brasileiro "De Janela Pro
Cinema" foi o mais aplaudido nesta quinta na primeira sessão do
Cinéfondation - programa exclusivo para diretores estreantes apresentado no
Festival de Cannes. A platéia riu quando Quiá Rodrigues subiu ao palco segurando
uma caixa de madeira e disse que apresentaria dois de seus atores. Poucos
sabiam, entre eles a atriz Mira Sorvino, uma das juradas da mostra, que a
produção havia sido realizada com bonecos articulados.”
(Site terra Network
/ Agência
Estado)
“O diretor Quiá Rodrigues
comenta que a repercussão dos curtas brasileiros dentro e fora do País prova
que a produção tem qualidade.
"Alguns têm mais facilidade de estabelecer uma empatia com o público, como De Janela Pro Cinema, que cativa a platéia por homenagear os clássicos das telas. Mas cada curta, a seu modo, tem encontrado uma forma de vencer as barreiras."
"Alguns têm mais facilidade de estabelecer uma empatia com o público, como De Janela Pro Cinema, que cativa a platéia por homenagear os clássicos das telas. Mas cada curta, a seu modo, tem encontrado uma forma de vencer as barreiras."
(Site terra Network / Agência Estado)
Curtas reforçam presença brasileira
em Cannes
“A mostra de curtas em Cannes, valendo a Palma de
Ouro, terá 11 curtas e, é claro, um dos destaques é a participação brasileira
com de Ana Luiza Azevedo. Já a mostra Cinéfondation é exclusiva para trabalhos
de até 60 minutos produzidos por escolas de cinema e é também uma mostra
competitiva. Mais uma vez é ótimo dizer que tem um brasileiro lá,
principalmente, porque foram inscritos 851 trabalhos e somente 13 escolhidos e,
entre eles, está “De Janela pro Cinema”
de Quiá Rodrigues.”
INFORMATIVO ZETA FILMES 09/05/2000 http://www.zetafilmes.com.br/news
Prêmio da Crítica
“Pela poesia, leveza e originalidade usados para prestar uma homenagem
a ícones do imaginário cinematográfico, o prêmio de melhor curta-metragem vai
para "De Janela Pro Cinema", de Quiá Rodrigues.”
Festival de Brasília 2000.
“O Anima Mundi é um dos cinco mais importantes festivais de animação do mundo. O Brasil será representado por 08 filmes de animação, entre eles, “Espantalho”, de Alê Abreu; “Segredos”, de Maurício Vidal, Renan Moraes e Leo Santos; “Dois”, de Marcos Magalhães; “De Janela Pro Cinema”, de Quiá Rodrigues, e “Chifre de Camaleão”, de Marcelo Fabri Marão. O Diretor do “Anima Mundi – Brasil”, Marcos Magalhães, representará o Brasil no Festival.”
26/FEV a 09/MAR –
Bruxelas – Festival Internacional Anima Mundi – 2003. (Fonte: DODC) ITAMARATY
“A décima edição
do Festival Internacional de Curtas-Metragens de SP exibiu 372 filmes de 52
países, distribuídos em 60 programas....Foram denominados quatro títulos para
cada “divisão” do Festival, “O Panorama Brasil”, a Mostra
“Latino-Americana”, a “Mostra Internacional” e o Foco”. Mas o melhor curta
deste festival vem do Brasil. O cineasta Quiá Rodrigues realizou o que, para
muitos (e para mim também), a maior contribuição cinematográfica do ano com o
sensacional “De Janela Pro Cinema”, onde é utilizada a técnica de
animação de massa com réplicas de personagens imortalizados pelo cinema, como o
vampiro Nosferatu, a atriz Marylin Monroe, o ator favorito de Hitchcock, James
Stewart e o inesquecível Charles Chaplin.”
(Jornal Herzog - Gerson
Kioshi).
“Enquanto "Rota de
Colisão" (Roberval Duarte) foi representar o Brasil em Cannes com sua
narrativa policial que permite um jogo lúdico de montagem e som, sendo que Quiá
Rodrigues completou a dobradinha carioca na Riviera, com a animação "De
Janela pro Cinema", verdadeira aula de amor e dedicação ao fazer cinema.
As crianças foram homenageadas por seu dia e o
filme programado para a sessão das 19h30, "Castelo Rá Tim Bum", de
Cao Hamburger, foi antecedido pela animação "De janela pro Cinema",
de Quiá Rodrigues.
A platéia se emocionou, suspirou e riu na exibição do curta, uma homenagem ao cinema feita com personagens clássicos moldados em massinha. Um dos grandes momentos do filme foi quando apareceu na tela o bonequinho de Grande Otelo. Ao final da exibição de "De Janela para o Cinema", o público aplaudiu e elogiou o filme.”
A platéia se emocionou, suspirou e riu na exibição do curta, uma homenagem ao cinema feita com personagens clássicos moldados em massinha. Um dos grandes momentos do filme foi quando apareceu na tela o bonequinho de Grande Otelo. Ao final da exibição de "De Janela para o Cinema", o público aplaudiu e elogiou o filme.”
Alice Gomes - Publicada
em 13/10/2000 /
Matéria da seção - Atrações
“Outro retrô popularesco
foi o carioca De Janela Pro Cinema,
de Quiá Rodrigues, uma animação em stop motion que brinda Nosferatu, Marilyn
Monroe, Asas do Desejo, Hitchcock, Fellini... Considerando que qualquer
animação que homenageia o cinema com alguma paixão irá, fatalmente, ganhar
adeptos apaixonados, o filme é um sucesso, mesmo que esta homenagem seja feita
por um cinéfilo aparentemente pouco sofisticado na sua utilização de signos e
símbolos cinematográficos.”
Kleber Mendonça Filho - de
Gramado / Site Cinemascópio.
“O
filme mais premiado do 7º Anima Mundi (Festival Internacional de Cinema de
Animação do Brasil) foi De Janela Pro
Cinema, do brasileiro Quiá Rodrigues, que recebeu um total de cinco troféus
nas etapas carioca e paulista do evento. O filme foi produzido em animação 3D,
com técnica de stop motion aplicada a bonecos de látex articulados. Rodrigues
propõe uma leitura metalingüística da animação, com referências a cerca de 50
clássicos do cinema.”
(webcine)
28/07/1999
Trecho de artigo do cineasta Carcá Diegues
No Brasil, onde a produção
de animação ainda é pequena, o stop
motion tem sido a técnica que mais tem rendido surpresas. É o caso de Frankenstein punk, antológico curta de
Cao Hamburger e Eliana Fonseca, de 1986. Mais recentemente, coube ao filme
universitário De janela para o cinema,
de Quiá Rodrigues, recolocar o Brasil no mapa da animação. Em 2000, o filme
representou o país na mostra Cinéfondation do Festival de Cannes (a mesma que
deu o prêmio ao curta brasileiro Um sol
alaranjado este ano).
(Matéria
JB/Julho 2002)
Dois dos melhores exemplares
da nova animação brasileira: "Cidade
Fantasma", de Lisandro
Santos e "De Janela pro Cinema", de Quiá Rodrigues.
O programa segue com De janela para o
cinema, de Quiá Rodrigues, que se
transforma num desafio para cinéfilos:
quem perceberá o maior número
de referências cinematográficas? Em
animação stop-motion com bonecos
de massa de modelar e maquetes simples,
celebridades como Marilyn Monroe,
Charles Chaplin e Grande Otelo (como
Macunaíma) fazem uma brincadeira
que cita dezenas de filmes, a maioria de
reconhecimento imediato. A trilha
sonora é de Ed Motta.